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sábado, 30 de abril de 2011

MICHEL DE MONTAIGNE (1533-1592)

            Pensador Francês, Montaigne, fez de si mesmo seu grande objeto de estudo, pois pregava a interiorização, a dúvida e o contraponto com outros costumes e pontos de vista como foco para uma boa formação. Foi na última fase da Renascença que Montaigne chegou a vida adulta trazendo a dúvida e o ceticismo. O questionamento “O que sei eu?”, é primordial para que nosso conhecimento comece a ser construído a partir de uma grande dúvida, e não de uma grande certeza. Inaugurou o gênero literário denominado “ensaio”, com o propósito de contestar certezas absolutas.
            Utilizava a expressão “cabeça bem-feita” para enfatizar a necessidade do ser humano de saber articular conhecimentos, tirar conclusões, acostumar-se à aquisição e ao uso da informação – questões estas tão problematizadas pelos teóricos da educação de hoje. O homem, para ele, não era o centro do universo como queriam os renascentistas, mas um elemento ínfimo e ignorante de um todo misterioso e muito mais próximo dos animais e das plantas do que de Deus. Para Montaigne, as crianças não devem ser educadas perto dos pais, porque sua afeição torna os filhos "demasiadamente relaxados" e isso não os prepara "para a aventura da vida". O objetivo principal da educação seria permitir à criança a formulação de julgamentos próprios sem ter que aceitar acriticamente as leituras que a escola recomenda.
Refeências:
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/investigador-si-mesmo-423126.shtml

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