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sábado, 30 de abril de 2011

ERASMO DE ROTERDÃ (1469-1536)

            Geert Geertz, que depois assumiria o nome literário de Erasmo de Roterdã, anunciou o fim da predominância religiosa na educação. Defendeu a importância da leitura dos clássicos e do desenvolvimento do homem em todo o seu potencial (essência do humanismo). Defendia a liberação da criatividade e da vontade do ser humano.
            Erasmo era um símbolo de nova era. Pregou a volta dos valores cristãos originais, como a paz, enquanto o clero da Igreja acumulava fortunas e mostrava ostentação, hipocrisia e arrogância. Via nos livros um imenso tesouro cultural e o começo de boa educação, pois ensinava a interpretação crítica dos textos. A então recente invenção da impressora de tipos móveis, pelo alemão Johannes Gutenberg, entusiasmava Erasmo com a promessa de ampla circulação de textos da literatura clássica. Ele via o conhecimento dos livros como alternativa saudável à educação religiosa que recebera. Segundo Erasmo, o ensino que havia conhecido "tentava ensinar humildade destruindo o espírito das crianças".
            Outros valores renascentistas, como a exaltação da beleza e do prazer, se encontravam em profusão nos clássicos greco-romanos. Para Erasmo, esses princípios eram mais interessantes do que as abstrações da filosofia escolástica. Além disso, dizia ele, o prazer físico e o bom humor não conflitam com o cristianismo. Foi um dos primeiros autores de grande vendagem no mundo. Ele adquiriu sua fama durante o Renascimento, período em que houve um incrível despertar da arte, do pensamento e da literatura, que resgatou a Europa da escuridão intelectual vigente na Idade média.
Referências:
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/porta-voz-humanismo-423230.shtml

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